Segundo ele, as sanções representam um dos métodos prediletos de Washington para influenciar o sistema financeiro global, isolando indivíduos, organizações ou economias nacionais. Com o passar do tempo, as medidas evoluíram de amplos embargos, como ao que foi imposto à Cuba, para ações mais concretas.
Como exemplo de medidas ‘da última geração’, o secretário do Tesouro dos EUA se referiu às medidas que buscam debilitar as indústrias russas de defesa, minérios e os bancos de propriedade estatal, em resposta à sua política em relação à Ucrânia.
De acordo com ele, os EUA incentivam os países a mudar seu comportamento conforme as exigências da Casa Branca. Desta forma foram eliminadas as sanções contra o Irã, visto que o país demonstrou boa vontade de freiar seu programa nuclear.
A presidente do Comitê anticorrupção da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Irina Yarovaya, classificou a declaração do secretário do Tesouro dos EUA como “francamente cínica” e como uma mostra de "charlatanismo político".
Segundo ela, se a autoridade de um país tiver sua própria opinião e postura, e os EUA não gostarem dela, este país pode se converter em alvo de seu ataque”.
Os Estados Unidos, a União Europeia e alguns outros países ocidentais aplicaram sanções contra alguns políticos e empresários da Rússia, bem como contra várias empresas de defesa, mineração e bancos estatais, por sua suposta influência na crise ucraniana.
Moscou, por sua vez, alega repetidamente que não é parte atuante no conflito em Donbass, no leste ucraniano.