Em 2005 os policiais britânicos mataram a tiro o brasileiro de 27 anos Jean Charles de Menezes, embora mais tarde se tenha tornado claro que ele não tinha nada a ver com qualquer atividade terrorista e trabalhava em Londres como eletricista.
O acidente aconteceu na estação de metrô de Londres Stockwell em 22 de julho de 2005.
Na altura, após uma série de atentados no metrô de Londres que levaram vidas de 56 londrinos, a polícia britânica recebeu a ordem de atirar para matar contra todos os que provocassem suspeitas incontestáveis de estar relacionados com o terrorismo.
BREAKING: Police shooting of Jean Charles De Menezes was lawful, rules ECHR https://t.co/UbWbSH8N7D pic.twitter.com/DMvTJgxhSJ
— RT UK (@RTUKnews) 30 марта 2016 г.
A prima do brasileiro Patricia Armani da Silva apelou ao TEDH, apresentando a demanda judicial segundo a qual o Reino Unido teria violado o artigo 2 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que estabelece o direito à vida.
A decisão do órgão do Conselho da Europa divulgada nesta quarta-feira (30) diz que as autoridades estudaram cuidadosamente o incidente e não acharam motivos para chamar os policiais a responsabilidade.
The police, quite literally, still getting away with murder. RIP Jean Charles de Menezes #justice4jean pic.twitter.com/WBglauyKVz
— Kevin Blowe (@copwatcher) 30 марта 2016 г.
De acordo com testemunhos dos policiais britânicos, Jean Charles usava um casaco que poderia esconder armas ou explosivos e agiu de forma suspeita ao saltar os torniquetes e passar correndo pela estação.
Logo após fazer isso ele foi baleado na cabeça por um policial, já num vagão de trem.