No Rio de Janeiro, milhares de pessoas, ligadas ou não a movimentos políticos, enfrentaram sol e chuva para demonstrar o seu apoio ao sistema democrático brasileiro e dizer "não" àqueles que insistem na saída antecipada da chefe de Estado eleita.
RJ: Ruas devidamente ocupadas por quem deve ocupá-las: o povo. #BrasilContraOGolpe
— Midia NINJA (@MidiaNINJA) 31 марта 2016 г.
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Em entrevista à Sputnik Brasil, um membro da organização Levante Popular da Juventude, identificado apenas como Rafael, disse que a atual administração, de Dilma, ainda está muito longe do ideal, mas nem por isso merece ser impedida de terminar o seu mandato, uma vez que não existe fundamento para isso.
“Entendemos que estamos numa situação muito ruim hoje de crise econômica, social e política, mas nem por isso a saída é esse impeachment golpista, um impeachment em que não há crime de responsabilidade, impeachment em que quem vai estar à frente é o Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados), que é réu. Eduardo Cunha, que é inimigo da juventude, inimigo das mulheres, inimigo do povo negro. Então, nós entendemos que é preciso estar na rua para barrar essa tentativa de golpe", afirmou.
Criado em 2012, o Levante Popular da Juventude foi pensado como uma plataforma para reunir jovens da periferia, das universidades, das escolas básicas e do campo em uma mesma organização, com objetivo de trabalhar contra as injustiças e desigualdades e em prol da transformação social.