O relatório sai na véspera da Cúpula de Segurança Nuclear na capital dos EUA, Washington DC, que deve reunir os líderes de mais de 50 países nesta quinta-feira (31) e amanhã (31). A cúpula visa buscar meios de impedimento de transferência de materiais nucleares às mãos de terroristas e promoção de uso da energia nuclear para fins pacíficos.
“Durante os dois anos depois da última cúpula de segurança nuclear, a segurança de materiais nucelares melhorou modestamente enquanto as capacidades de alguns grupos terroristas, do Daesh em particular, aumentaram dramaticamente sugerindo que… o risco de terrorismo nuclear pode ser mais alto de que dois anos atrás”, diz-se no relatório, intitulado “Prevenir o Terrorismo Nuclear”.
A cúpula será realizada no meio de informação espalhada pela mídia de que os irmãos Khalid e Brahim (Ibrahim) Bakraoui, dois homens-bomba identificados nos ataques em Bruxelas em 22 de março, inicialmente planejavam ataques contra objetos nucleares belgas.
Pelo menos 35 pessoas morreram e mais 300 foram feridas na sequência do duplo atentado no aeroporto de Bruxelas e uma explosão na estação de Maelbeek do metrô da capital belga. O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista no Brasil) reivindicou estes ataques.
O Brasil estará representado na cúpula pelo chanceler Mauro Vieira.