Advogado de Assange acredita em um acordo ainda este ano

© AFP 2023 / FABRICE COFFRINI Julian Assange, fundador do WikiLeaks, fala via Internet durante a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, 23 de março de 2015
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, fala via Internet durante a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, 23 de março de 2015 - Sputnik Brasil
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O advogado Baltasar Garzón espera que o imbróglio em torno do seu cliente, o fundador do site WikiLeaks Julian Assange, seja solucionado ainda em 2016 e ele possa deixar o prédio da embaixada do Equador em Londres, onde está confinado há vários anos.

Fundador do Wikileaks, Julian Assange, na varanda da Embaixada do Equador - Sputnik Brasil
Assange considera decisão da ONU uma vitória histórica
“Esperamos por isso [solução da situação de Assange], esperamos e desejamos. Acho que vamos conseguir. Ele [Assange] sempre demonstrou a sua disposição para cooperar”, cita o portal TVN-Noticias as palavras de Garzón.  

Assange foi detido em Londres, em dezembro de 2010, por solicitação dos órgãos de segurança suecos, que exigiram sua extradição para Suécia. Na Suécia, no verão de 2010, foram iniciadas investigações sobre o envolvimento de Assange em casos de violência sexual. 

Julian Assange reside na embaixada do Equador desde 2012, ocasião em que solicitou asilo político às autoridade de Quito, por temer ser extraditado para os EUA pelas autoridades suecas, em função das suas atividades relacionadas ao site WikiLeaks. 

Na opinião de Garzón, a posição da Grã-Bretanha e da Suécia, que se recusam a considerar a decisão do grupo de trabalho da ONU sobre detenção ilegal a favor de Assange, constitui violação dos direitos do seu cliente.

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