Uma viagem de tempo através do berço soviético de Universo

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Baikonur - Sputnik Brasil
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O cosmódromo russo Baikonur construído em 1955 continua o maior do mundo.

Visitar o local é semelhante a uma viagem no tempo, escreveu uma jornalista espanhola após ter esta chance.

Teresa Guerrero partilhou da sua experiência no jornal El Mundo, dizendo:

“Dizem que a cidade foi chamada de Baikonur para confundir os americanos, pois é exatamente o nome de uma povoação de mineiros que também está no Cazaquistão, mas em 300 quilômetros do cosmódromo”.

Segundo notou a jornalista, a cidade continua guardando traços da época na qual foi construída, a soviética. Além dos edifícios de estilo clássico, monumentos, ruas e interiores de hotéis que parecem ser dos anos 1960 a Rússia continua realizando a maioria dos seus lançamentos espaciais além de treinar cosmonautas.

Lançamento da nave espacial Soyuz TMA-19M do Centro Espacial de Baikonur - Sputnik Brasil
Roscosmos se prepara para lançar primeira nave tripulada Soyuz MS a partir de Baikonur
Não obstante a sua localização geográfica muito favorável para lançamentos (porque é perto do equador), após a dissolução da União Soviética o Baikonur ficou no território exterior – o Cazaquistão. Por esta razão Moscou paga anualmente ao governo do Cazaquistão 115 milhões de dólares por alugar o território do cosmódromo. O contrato de renda continuará em vigor até pelo menos ano 2050.

Enquanto isso, Baikonur não é único cosmódromo da Rússia, há outros, usados principalmente para fins militares: Plessetsk, Kapustin Yar e Svobodny, que será integrado no Vostochny (que atualmente está sendo construído).

O primeiro lançamento de Vostochny localizado em 8 mil quilômetros de Moscou está previsto já para abril e, segundo a Roscosmos, os voos pilotados deste cosmódromo serão iniciados em 2019. 

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