Visitar o local é semelhante a uma viagem no tempo, escreveu uma jornalista espanhola após ter esta chance.
Teresa Guerrero partilhou da sua experiência no jornal El Mundo, dizendo:
“Dizem que a cidade foi chamada de Baikonur para confundir os americanos, pois é exatamente o nome de uma povoação de mineiros que também está no Cazaquistão, mas em 300 quilômetros do cosmódromo”.
Segundo notou a jornalista, a cidade continua guardando traços da época na qual foi construída, a soviética. Além dos edifícios de estilo clássico, monumentos, ruas e interiores de hotéis que parecem ser dos anos 1960 a Rússia continua realizando a maioria dos seus lançamentos espaciais além de treinar cosmonautas.
Enquanto isso, Baikonur não é único cosmódromo da Rússia, há outros, usados principalmente para fins militares: Plessetsk, Kapustin Yar e Svobodny, que será integrado no Vostochny (que atualmente está sendo construído).
O primeiro lançamento de Vostochny localizado em 8 mil quilômetros de Moscou está previsto já para abril e, segundo a Roscosmos, os voos pilotados deste cosmódromo serão iniciados em 2019.