Vojislav Seselj foi investigado por supostos crimes de guerra durante a guerra nos Bálcãs entre 1991 e 1993.
A acusação contra ele foi apresentada em fevereiro de 2003. Eram nove itens, que incluem persecução por motivos políticos, raciais e religiosos, violência e ações desumanas, torturas e destruição de povoados. O líder do Partido Radical Sérvio foi reconhecido não culpável por todos os nove itens.
"Nós compreendemos completamente que muitas vítimas e comunidades serão desilusionadas pela decisão da câmara de juízes", reconhece o comunicado oficial do ICTY.
A parte da acusação irá considerar a possibilidade de apelar contra o resultado do julgamento.
Seselj passou vários anos na prisão preventiva, onde a sua saúde piorou. Ele não esteve presente durante o pronunciamento da sentença por estar em Belgrado (Sérvia) desde 12 de novembro de 2014.