O presidente argentino é citado na pesquisa como diretor da Fleg Trading, companhia criada nas Bahamas. Os Panama Papers foram obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos a partir do exame da carteira de clientes da firma panamenha de advocacia Mossack Fonseca, especializada na abertura de empresas em paraísos fiscais.
O trabalho do consórcio internacional, porém, também vem colhendo algumas críticas. O presidente do Equador, Rafael Correa, criticou os responsáveis pelo estudo por se negarem a revelar toda a base de dados. Até agora, por exemplo, nenhum nome de empresa norte-americana ou de cidadão dos Estados Unidos foi divulgado na listagem que abrange 11,5 milhões de documentos e que expôs o nome não só de empresários em quase 200 países, mas também de mandatários, como o rei saudita Salman bin Abdulaziz e o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.