Coreia do Sul e EUA iniciam exercícios navais e provocam tensão com Coreia do Norte

© REUTERS / Corpo de Fuzileiros dos EUA/Cpl. Darien J. BjorndaThe U.S. Navy amphibious assault ships USS Bonhomme Richard, bottom, and USS Boxer, second from top, are underway with the Republic of Korea Navy Dokdo Amphibious Ready Group in the East Sea during exercise Ssang Yong 2016, March 8, 2016
The U.S. Navy amphibious assault ships USS Bonhomme Richard, bottom, and USS Boxer, second from top, are underway with the Republic of Korea Navy Dokdo Amphibious Ready Group in the East Sea during exercise Ssang Yong 2016, March 8, 2016 - Sputnik Brasil
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Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira (11) exercícios navais na costa meridional sul-coreana, com previsão para durar 11 dias. As atividades militares acontecem em momento de tensão com a Coreia do Norte, informou Agência Brasil.

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As manobras militares navais visam melhorar a atuação conjunta dos dois aliados em operações de busca e salvamento, além de missões submarinas, segundo divulgou um porta-voz da Força Naval da Coreia do Sul à agência de notícias Efe. 

Os exercícios, que continuam até o dia 21 de abril, mobilizaram o barco de resgate USNS Safeguard da marinha norte-americana, de 3.300 toneladas, que transporta 15 mergulhadores.

A Força Naval da Coreia do Sul destacou o barco de resgate Tongyeong, de 3.500 toneladas, que conta com 12 especialistas de uma unidade de salvamento, revelou o interlocutor da agência Efe.

As forças navais dos dois países realizarão exercícios de mergulho em águas profundas e simulações submarinas, com objetivo de melhorar a coordenação em operações de resgate, tanto em tempo de paz quanto de guerra.

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O exercício iniciado nesta segunda-feira faz parte das manobras de grande escala Foal Eagle, que começaram no início de março e duram até o fim deste mês.

Os exercícios Foal Eagle e Key Resolve – o último foi realizado em março – são os maiores realizados até o momento pelos dois aliados, envolvendo mais de 17 mil efetivos norte-americanos e 300 mil sul-coreanos.

A Coreia do Norte considerou as manobras como um ensaio de invasão ao país e respondeu nas últimas semanas com ameaças de guerra e lançamentos de mísseis de curto e médio alcance.

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