Os telegramas informam que o tenente-general Ali Mohsen al-Ahmar, ex-comandante da 1a Divisão Blindada do Exército do Iêmen, tinha encabeçado uma conspiração contra o ex-presidente. Em 28 de maio de 2011, uma semana antes da tentativa do ataque, a missão diplomática enviou a Riad as informações sobre a mesma.
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"Nós informamos que recebemos dados que confirmam as informações do Bureau Geral de Inteligência da Embaixada, que Ali Mohsen Saleh al-Ahmar, comandante da 1a Divisão Blindada do Exército, com o apoio de alguns membros do partido Congresso Geral do Povo e da liderança da guarda presidencial, realizará em um dia desses uma tentativa de assassinato do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh. É assumido que os americanos sabem disso", reza um telegrama.
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A Sputnik obteve estes documentos de uma fonte próxima do Congresso Geral do Povo, partido mencionado na carta. Este partido está ligado ao ex-presidente Saleh.
O atentado contra Saleh teve lugar no dia 3 de junho de 2011. Foi um tiroteio contra uma mesquita perto do palácio presidencial em Sanaa. O então presidente sobreviveu, mas quebrou alguns ossos e sofreu queimaduras.
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Na semana passada, al-Ahmar foi nomeado vice-presidente no atual governo de Abd Rabbo Mansour Hadi.
Em 2015, o conflito no Iêmen entre o presidente Hadi e os rebeldes do grupo Ansar Allah (houthis, de tendência xiita do Islã, e ligados ao ex-presidente Saleh) piorou. Em finais de março do ano passado, o presidente fugiu para a Arábia Saudita. Este país começou depois, em abril daquele ano, uma ofensiva militar contra o Iêmen.