“Na reunião dos ministros das Relações Exteriores dos dois países de 15 de abril realizar-se-á a discussão de concluir o tratado de paz na base da resolução mutualmente aceitável”, disse o secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga.
O seu homologo russo, Sergei Lavrov disse mais tarde naquele dia que o tratado de paz entre a Rússia e o Japão não pode ser reduzido às disputas territoriais, já que em 1956 as partes assinaram uma declaração conjunta em que os países se recusaram às reclamações territoriais.
No entanto, ainda hoje a disputa territorial continua existindo: o Japão tem reinvindicações a quatro ilhas russas do arquipélago Curilas citando o tratado de 1855. Segunda a postura de Moscou, as ilhas foram integradas à União Soviética em resultado da Segunda Guerra Mundial.