"Nós notamos a tentativa de recrutamento para a organização terrorista", confirmou Per Ola Persson, chefe de segurança da agência de emprego.
Segundo ele, o recrutamento ocorreu abertamente na sala da recepção da agência, com várias testemunhas.
"Nós nem sempre sabemos o que está acontecendo em nossas salas. Nós consideramos que todos os clientes chegam para procurar trabalho. É difícil controlar todos", disse ele, comentando a ausência de câmeras de vigilância.
Segundo fontes do jornal Sydsvenskan, as tentativas de recrutamento em Malmo tinha ocorrido em vários locais públicos, como restaurantes e cafés. Os recrutadores eram descritos como "salafistas radicais" vestidos com calças curtas e com "barbas descuidadas".
"As pessoas que se tornam vítimas de recrutadores são frequentemente desempregadas”, disse um testemunho de vários casos de recrutamento.
As agências de emprego são os lugares preferidos pelos recrutadores. Eles procuram as pessoas vulneráveis, oferecendo-lhes ajuda e resolução de seus problemas, disse Amir Rostami, policial e sociólogo, apontando que a maioria dos jihadistas suecos vem de bairros com alta taxa de criminalidade.