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Dilma recebe jornalistas estrangeiros e afirma que Brasil tem um veio golpista adormecido

© Roberto Stuckert Filho/ PRPresidenta Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa com jornalistas estrangeiros em 19 de abril de 2016
Presidenta Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa com jornalistas estrangeiros em 19 de abril de 2016 - Sputnik Brasil
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Em entrevista nesta terça-feira, 19, a jornalistas estrangeiros no Palácio do Planalto, a Presidente Dilma Rousseff voltou a negar responsabilidade pela crise econômica que, segundo ela, tem causas internacionais, e disse que o Brasil tem um “veio golpista adormecido”. Ainda conforme a presidente, o impeachment é uma possibilidade nunca afastada.

“Tenho certeza de que não houve um único presidente depois da redemocratização do País que não tenha tido processo de impedimento no Congresso Nacional. O que chamo de veio? É essa possibilidade nunca afastada. Se acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país, no regime presidencialista, a partir de Getúlio Vargas, vamos ver que o impeachment, sistematicamente, se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos.”

Dilma também negou que o Brasil tenha hoje 10 milhões de desempregados.

“Se por conta da crise econômica que afetou o país, que atribuem a minha única responsabilidade, como seu eu fosse responsável pelo fim do superciclo de commodities, como se eu fosse responsável pela brutal crise que afetou desde 2009 os países desenvolvidos, como se no resto do mundo essas dificuldades não tivessem sido enfrentadas”, afirmou.

A imagem de Eduardo Cunha, Aecio Neves, Dilma Rousseff e Michel Temer na muralha na Avenida Paulista, Brasil 19 de abril de 2016 - Sputnik Brasil
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A presidente voltou a defender as ações contábeis do Governo que foram citadas pela oposição para justificar o seu afastamento. Dilma afirmou que as chamadas pedaladas fiscais e os decretos que assinou sem autorização do Legislativo são questões “contábeis e fiscais” que nada têm a ver com o dinheiro público.

Na opinião de Dilma, se os argumentos da crise econômica fossem motivo para afastar presidentes da república, “não haveria um único presidente de países desenvolvidos que sobrevivessem à crise econômica que se espalhou pelo mundo após a explosão da crise das hipotecas nos Estados Unidos em 2008.

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