Terena, que é membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do grupo de trabalho sobre identidade indígena do Ministério da Educação (MEC), destacou a necessidade de fortalecer a Fundação Nacional do Índio (Funai), bem como de criar uma universidade indígena de ponta, com a finalidade de preservar e aprimorar o conhecimento dos povos indígenas brasileiros.
“A gente consegue promover os próprios indígenas, promover grandes eventos, chamar o público, chamar as próprias autoridades do governo, mas a ação, a proposta de uma política indigenista forte, ela não acontece” – lamentou o líder.
Nesta terça-feira (19), a Funai aprovou os estudos de identificação e delimitação de quatro terras indígenas que ficam situadas nos estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Amazonas. Com a medida, a Funai reconhece a tradicionalidade da ocupação dos índios que vivem nessas áreas. Os estudos são o primeiro passo do processo de demarcação de uma terra indígena.