O canal de televisão NHK, revelou que os tremores subterrâneos continuam e que as autoridades locais solicitam atenção redobrada por parte da população. Os sismos são sentidos principalmente nas prefeituras de Kumamoto e Oita.
Há cinco dias, uma série de terremotos com magnitudes de até 7,3 pontos atingiu a parte central da ilha de Kuyshy, causando a destruição de diversas estruturas urbanas, como casas, prédios e pontes, e provocando deslizamentos e deslocamentos de terrenos, com sérios danos a estradas e ferrovias.
De acordo com os últimos dados, os tremores já provocaram a morte de 44 pessoas, deixaram mais de 1000 feridos e fizeram com que 117 mil habitantes da ilha precisassem trocar temporariamente suas casas por zonas de evacuação.
A intensidade dos tremores, no entanto, tem diminuído, e a o aeroporto da cidade de Kumamoto conseguiu finalmente retomar parcialmente o funcionamento desde que os sismos começaram.
A série de terremotos foi a mais forte a atingir o Japão desde 2011, quando uma onda de 15 metros de altura, provocada por um forte tremor em alto mar, levou a vida de quase 20 mil pessoas e atingiu a usina de Fukushima, causando a maior tragédia nuclear desde Chernobyl.