Na declaração emitida na segunda-feira (18) os líderes de quase uma dúzia de grupos armados, inclusive sauditas, anunciaram a formação de um órgão conjunto para coordenar os novos ataques contra as forças do governo.
O governo sírio e a oposição armada trocaram acusações de violar o acordo de trégua que entrou em vigor no dia 27 de fevereiro. O acordo exclui o Daesh e Frente al-Nusra (proibidos na Rússia), grupos terroristas que estão operando no leste e no norte do país.
O cessar-fogo duramente conquistado começou a ser violado com os intensos confrontos perto de Aleppo, a segunda maior cidade síria, neste mês, informou Fars.
Na segunda-feira, os militantes lançaram um ataque feroz contra as forças do governo sírio na província de Latakia e Hama, entre fortes ataques aéreos do governo na província de Homs, no sul.
Uma fonte militar síria confirmou os intensos combates na área.
"Hoje eles atacaram zonas rurais no norte de Latakia, violando o acordo da cessação das hostilidades, e também no noroeste de Hama, no campo", disse a fonte militar.
Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre este acordo russo-americano.
Esta é mais uma tentativa de pôr fim à guerra civil no país, iniciada em março de 2011 e que resultou em mais de quatro de milhões de pessoas refugiadas e desalojadas, além de um número de mortos que, para organismos como a ONU, atinge 250 mil.