Segundo Ri Su-Yong, ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, os EUA conduzem uma política agressiva contra o país, que viola as normas internacionais e a Carta da ONU.
"Os Estados Unidos chamam o Conselho de Segurança da ONU introduzir sanções contra a Coreia do Norte, acusando-nos injustamente de sermos "uma ameaça" à paz e à segurança mundial. Esta própria declaração já é uma violação das normas internacionais e da Carta das Nações Unidas e constitui para nós um novo desafio de implementação das metas de desenvolvimento sustentável", disse o ministro.
"A última chance para nós é responder do mesmo jeito", explicou o ministro.
O diplomata também explicou por que razão a política dos EUA contra a Coreia do Norte nunca mostrou os resultados desejados por Washington.
"As tentativas dos americanos de “estrangular” a Coreia do Norte, ameaçando com um ataque nuclear e novas sanções económicas, refletem a total insignificância dos EUA. Eles nunca vão entender as ideias Juche do nosso povo, baseados no espírito indomável, que se torna cada vez mais forte e mais firme devido às sanções", disse o ministro das Relações Exteriores norte-coreano, acrescentando que "ri melhor quem ri no fim".
A situação na península coreana se agravou após 6 de janeiro, quando a Coreia do Norte realizou 4 testes nucleares e lançou, no dia 7 de fevereiro, um satélite por meio de um foguete portador que, de acordo com Seul, pode ser usado para um ataque nuclear a uma distância de 12 mil quilômetros.
Em resposta às acusações, a Coreia do Norte declarou que os testes realizados foram uma resposta à política "agressiva" dos Estados Unidos, que junto com a Coreia do Sul, organizaram treinamentos militares direcionados à eliminação física da liderança da Coreia do Norte em caso de guerra.