O medieval escreveu que o objeto era "sem cauda", o que o distinguia dos objetos transitórios mais comuns, como cometas com caudas.
A nova estrela “estava ficando a cada vez menos brilhante antes de desaparecer", e "se tornou menos brilhante ainda e desapareceu", escreveu ele.
"No início dava a impressão de ser escura e verde, depois ela começou a lançar faíscas e tornou-se mais e mais branca", continua o relato.
Os cientistas modernos também provêm às astrônomos as informações sobre observações de supernovas em 1054 (de Ásia Oriental e da Arábia), 1181 (Ásia Oriental), 1572 e 1604 D.C. (os dois últimos observados no leste da Ásia e Europa).
"Relatórios históricos contêm a data da observação (daí, se esclarece a idade de supernova e, se existe, da estrela de nêutrons), juntamente com uma curva de luz (portanto, possivelmente, se esclarece o tipo de supernova), e por vezes, a cor e sua evolução e a posição", explicaram os cientistas no seu artigo, publicado no site ArXiv.org.
Avicena (980-1037 D.C.) foi um médico e filósofo persa que é considerado como o mais famoso e influente filósofo e cientista medieval do mundo islâmico.