“A epidemia está claramente em um processo descendente no Brasil”, disse a representante da OMS ao comentar os dados de que o país poderia ter chegar à marca de 1,5 milhão de casos de infecção desde 2014, situando-se como o principal epicentro da manifestação da doença.
Neste sentido, Kiely disse que a entrada do inverno no sul pode ter contribuído para esse declínio, visto que a queda de temperatura no sul e sudeste do Brasil afetam o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
O aumento das temperaturas foi justamente um dos alarmes lançados pela OMS sobre a possibilidade de propagação do vírus na Europa.
Vale lembrar dos esforços do Brasil em neutralizar o mosquito Aedes Aegypti, mobilizando em fevereiro 220.000 membros das forças armadas — 60 por cento da força de trabalho total do país, com mais de 71.000 soldados só na cidade Rio de Janeiro, futuro local dos Jogos Olímpicos Rio 2016.