A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, chamou de infundada a crítica da União Europeia em relação à política da China na Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong e convocou Bruxelas a não intervir nos assuntos da região.
Além disso, Bruxelas disse que classifica o caso do desaparecimento dos cinco editores de Hong Kong como “o desafio mais sério” para o funcionamento da lei de Hong Kong e para o princípio “um país-dois sistemas”. No relatório diz-se que o caso desperta preocupação no que tange ao respeito dos direitos humanos fundamentais.
Por sua vez, Hua Chunying disse durante um briefing: “A opção da China pelo princípio ‘um país-dois sistemas’ nunca será mudada. Comentários despropositados, como os que foram feitos no relatório da União Europeia, não têm justificação. Expressamos um protesto vigoroso”, disse.
A representante oficial do Ministério acrescentou que Hong Kong é uma região administrativa especial da China e que as questões ligadas a essa área são da competência da China. Nenhum país tem o direito de intervir nelas.