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Epidemias de vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti tomam Brasil

© REUTERS / Paulo WhitakerAedes Aegypti
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Com 91 mil casos de Zika, 802 mil de dengue e 39 mil de chikungunya, o Brasil vive desde 2015 uma epidemia das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira.

Segundo o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, “Brasil vive uma tríplice epidemia dos três arbovírus. Ano passado já vivíamos e ela continua”.

Agente de saúde analisa amostra de sangue de paciente com suspeitas de zika no Instituto Nacional de Saúde de Lima, Peru, em 2 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
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Ministério da Saúde: 91 mil casos prováveis de Zika foram registrados em dois meses
Com relação à dengue, em janeiro e em fevereiro deste ano o número de casos foi 50% maior que no mesmo período de 2015. Porém, no fim de março os números foram 13,8% superiores na comparação com o ano passado, indicando a tendência de queda. Ao todo, foram registrados este ano 802.429 casos prováveis de dengue, com 140 mortes.

Mais da metade das notificações de 2016 (463.807) ocorreram na Região Sudeste, com o maior número de casos (278.071) registrados em Minas Gerais.

Com relação à Zika, de fevereiro à abril foram registrados 91.387 casos prováveis de infeção pelo vírus. Desse total, 7.584  gestantes tiveram provável infeção e em 2.844 grávidas o vírus Zika foi confirmado. O Ministério da Saúde ressalta que nem todas as gestantes infectadas terão filhos com microcefalia, malformação em bebês provocada pelo vírus. 

Segundo Maierovitch, os casos de Zika registrados são muito inferiores à realidade, já que muitos infectados não apresentam sintomas e em outros casos os sintomas são muito leves e não levam a pessoa ao serviço de saúde.

Este ano, até 2 de abril, foram notificados 39.017 casos prováveis de chikungunya. Todos os estados do país registraram casos suspeitos da doença. No mesmo período de 2015, foram 7.412 infecções.

Até agora, as mortes por chikungunya em 2016 foram seis, mas os casos estão sendo investigadas para saber se há outros fatores associados, já que, a princípio, a doença tem poucos riscos de mortalidade, informou Agência Brasil.

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