Nesse caso, os solicitantes de asilo, mesmo de países em guerra, como a Síria, poderão ser rejeitados logo na fronteira. Apenas casos de extrema vulnerabilidade, como os de mulheres com crianças e de quem conseguir provar, de fato, que está sendo perseguido, darão direito a refúgio no país.
Pela lei aprovada, o estado de emergência será válido por seis meses e poderá ser estendido três vezes. Outras mudanças são a limitação do tempo em que um refugiado poderá viver na Áustria e a criação de dificuldades para a reunião familiar.
A justificativa dada pelo ministro do Interior, Wolfgang Sobotka, é que o país não tem outra escolha enquanto os demais membros da União Europeia não fizerem sua parte para conter o fluxo de pessoas. No ano passado, a Áustria foi um dos países que mais receberam refugiados proporcionalmente à população – houve 90 mil solicitações de asilo.