Para Eugênio Aragão, “É um processo que muitas vezes parece ser de cartas marcadas. Quando você tem um relator, que ele mesmo praticou as chamadas pedaladas fiscais, enquanto governador do estado de Minas, julgando as notícias de pedaladas que são atribuídas a Presidenta da República, fica realmente muito complicado fazer qualquer tipo de avaliação sobre um procedimento desse. O processo não parece ser muito legítimo, quando se tem um relator suspeito. Aliás, muito curioso, porque foi o próprio partido dele que promoveu de certa forma a petição inicial, e o partido que representou é o partido que vai julgar? Também não é a forma mais adequada de se fazer justiça.”
Para a AGU, deputados desrespeitaram decisões determinadas pelo Supremo Tribunal Federal durante a sessão na Câmara.
A Advogacia-geral da União também incluiu no recurso decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, reconhecendo que julgamentos políticos realizados pelo Congresso são obrigados a respeitar a imparcialidade.