Congressista: Novas forças dos EUA devem combater Daesh, não Assad

© AFP 2023 / ALI AL-SAADIAmerican soldiers
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As forças adicionais dos EUA, mobilizadas para irem à Síria, devem combater o Daesh, sem se engajar em nenhuma guerra paralela contra o presidente sírio Bashar Assad, disse a congressista Tulsi Gabbard à Sputnik.

Gabbard criticou a aliança dos EUA com rebeldes moderados na Síria, caracterizando-a como “completamente ligada” com as organizações terroristas Frente al-Nusra e a Al-Qaeda.

“Há duas guerras que os EUA estão conduzindo na Síria. Uma é a guerra para derrubar o governo sírio de Assad, e outra é para derrotar o Daesh”, disse Gabbard na quarta-feira.

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Gabbard declarou que ela apoia a decisão de Obama a mobilizar forças adicionais se estas se associarem com as forças curdas no norte da Síria para derrotar o Daesh.

“Se elas vão trabalhar com a assim chamada oposição moderada, que luta para derrubar Assad, neste caso elas não devem fazer isso”, destacou a congressista. “Elas não devem ficar lá se a missão for isso”.

Mais cedo nesta semana, o presidente Barack Obama ordenou enviar forças adicionais à Síria para apoiar as forças regionais na sua luta contra o Daesh.

“Treinando e prestando assistência aos rebeldes jihadistas na Síria é absolutamente prejudicial, enfraquecendo a guerra que deve estar em nosso foco, isto é a combater o Daesh, a Al-Qaeda e outros grupos islamistas extremistas”, afirmou ela.

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