Através de sua página oficial, o MTST prometeu bloquear 30 rodovias em nove estados do país. A mobilização acontece em denuncia o 'golpe' em curso no país e pela dos direitos sociais, que, de acordo com a entidade, estão ameaçados pela agenda de retrocessos apresentada pelo atual vice Michel Temer, caso este assuma a presidência.
"Esse é um primeiro recado que a gente está mandando para o Temer e o Cunha" – afirmou o coordenador do MTST Zelidio Barbosa Lima, em entrevista à Agência Brasil de Fato.
A maior parte das manifestações aconteceu cedo pela manhã em São Paulo, muitas vindo a terminar antes mesmo das 9h. Muitas vias foram bloqueadas, inclusive, com queima de pneus na pista.
A Polícia Militar de São Paulo informou que, apesar dos transtornos à população, as manifestações seguem pacíficas. Apesar disso, houve casos de uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes contra um ato do MSTS e do Povo Sem Medo.
— jornalistaslivres (@j_livres) 28 апреля 2016 г.
“O nosso objetivo é dizer não ao golpe e defender o direito à moradia” – explicou em entrevista à Agência Brasil Naidê Barreto, uma das coordenadoras do MTST, à frente do ato que durou cerca de uma hora esta manhã em uma grande na zona sul de São Paulo.
Outras cidade do país, no entanto, também registram atos contra o impeachment. Em Porto Alegre, integrantes do MTST se uniram ao Movimento Brasil Livre e a moradores da ocupação Lanceiros Negros, para protesto contra o 'golpe' e pelo direito à moradia.
— Midia NINJA (@MidiaNINJA) 28 апреля 2016 г.
Em Goiânia (GO), perto de Aparecida, por volta das 8h, mais de 50 sem teto organizados pelo MTST também bloquearam a BR 153.