"A opinião do presidente com relação às "zonas de segurança" não mudou. Atualmente, ele não acredita que as "zonas de segurança" sejam uma alternativa prática para aquilo o que acontece hoje na Síria" – disse Earnest.
As recentes propostas de criação de zonas de segurança no país árabe, surgiram como uma possível solução para
Earnest explicou, no entanto, que, na opinião de Obama, a criação pressupõe que os EUA precisaria praticamente proteger esses territórios, o que, por sua vez, exigiria um uso significativo de forças terrestres.
"Essas forças terrestres acabariam na linha de frente [do conflito], porque, provavelmente o Daesh [Estado Islâmico] tentaria entrar nessas zonas, e isso geraria uma situação muito perigosa para as forças americanas" – acrescentou o porta-voz.
Em fevereiro, o secretário americano de Estado, John Kerry, disse que o governo estava considerando a criação de zonas de segurança em áreas na fronteira da Síria com a Turquia. Kerry também apontou, contudo, que tal iniciativa exigiria mais soldados americanos na Síria e que isso seria “complicado”.