Ela lembrou que esta é a terceira vez que o Typhoon-K vai tomar parte na Parada, no próximo 9 de maio, durante a qual os veículos passarão pela Praça Vermelha em honra do 71º aniversário da derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
“No desfile deverão participar oito veículos Typhoon-K”, disse Rafayeva.
Verifiquei, por exemplo, que o Typhoon-K durante o ensaio se movia quase como um carro autônomo, disse Rafayeva.
A multidão de espectadores também chamou sua atenção. Eles se concentravam em todos os lugares disponíveis ao longo do percurso, incluindo as calçadas e os telhados de edifícios de dois ou três andares. Muitas pessoas levantavam as mãos, mas os militares só acenaram em resposta quando passaram os trechos mais fáceis do caminho.
"Só quando você está na cabine começa a perceber que as horas de ensaio consistem de pausas permanentes. O equipamento militar muitas vezes pára por algumas horas e nem sempre é possível deixar a cabine. Você está sentado em um lugar, /os soldados estão/ tensos, sempre em alerta e sempre prontos para usar um aparelho de radiotelegrafia", disse ela.
A primeira regra da parada é aprender a esperar, a segunda regra é manter a distância, explica Rafayeva citando os soldados, dizendo que é preciso pelo menos dois dias para aprender o processo.
"Eu nunca viajei num Maybach ou Bentley, mas eu gostei de estar dentro do Typhoon-K", disse ela.
Baseado num chassi de KAMAZ, o Typhoon-K é equipado com os sensores avançados que mostram todo o estado do veículo e com um sistema de visão panorâmica. Além disso, é importante notar que a estrutura do Typhoon-K pode resistir a fogo de armas de 30mm.