"Isto é pouco profissional e perigoso, porque as nossas forças e as forças dos nossos parceiros têm o direito inalienável de se defender. Portanto, tais ações pouco profissionais conduzem a uma situação de perigo", declarou Carter.
Mais cedo o chefe do estado-maior da Marinha dos EUA, almirante John Richardson disse que os pilotos militares russos não provocam incidentes, apenas "enviam um sinal" da sua presença aos militares americanos.
"Não acho que os russos estejam procurando provocar um incidente. Eu acho que eles estão tentando enviar um sinal. Penso que é claro o seguinte: eles querem nos fazer saber que nos veem lá fora, no mar Báltico", disse Richardson, citado pela agência Associated Press.
Os militares dos EUA se queixaram várias vezes nas últimas semanas das ações de pilotos russos perto de navios e aviões americanos em águas internacionais do mar Báltico.
O major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo foi bastante duro ao responder a estas acusações. Ele disse no sábado (30) que "este problema da Força Aérea dos EUA tem duas soluções: ou não voarem perto das nossas fronteiras, ou ligarem o transponder para identificação automática pelos nossos radares…"