Na última semana, o jornal The Times relatou que até sete mil soldados haviam sido destacados na cidade próxima de Ajdabiya, citando especialistas militares que afirmavam que uma operação de limpeza duraria pelo menos um mês.
Segundo a publicação, a unidade governamental apoiada pela ONU é contra a ofensiva de Haftar por temer que suas forças possam entrar em conflito não só com jihadistas, mas também com forças leais ao Congresso Nacional Geral, de Trípoli.
Desde a saída de Muammar Gaddafi, em 2011, a Líbia vive um estado de anarquia, com dois governos: um é formado por um Conselho sediado em Tobruk e reconhecido internacionalmente, enquanto o outro, localizado em Trípoli, é o Congresso Nacional Geral.
A instabilidade no país facilitou o surgimento de vários grupos militantes e terroristas como o Daesh, que vem realizando ataques na Líbia.