No dia anterior, as 80 caixas com planilhas foram entregues ao CNE pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que controla o Parlamento. Segundo o seu representante nesse órgão eleitoral, Vicente Bello, a oposição prevê que as assinaturas para ativar o referendo contra o presidente Nicolás Maduro começarão a ser revisadas hoje (4).
“Se nessa segunda etapa eles (CNE) digam, que as assinaturas foram devidamente coletadas, passamos a referendo, e pronto”, comentou essa iniciativa presidente venezuelano pela rádio poucas horas antes de CNE começar as tramitações necessárias.
O CNE ainda não comentou sobre quando começará o processo de verificação, nem sobre os prazos.
Para revogar o mandato de Maduro no referendo, é necessário obter mais dos 7,5 milhões de votos, com os quais foi eleito após a morte do seu antecessor, Hugo Chávez, em 2013. Se a oposição conseguir o resultado desejado no referendo ainda este ano, as eleições presidenciais antecipadas deverão ser marcadas. Se o processo demorar até 2017, Aristóbulo Istúriz Almeida, atual vice do Maduro o substituirá no poder até o próximo plebiscito regular em 2019.