Segundo o jornal EXTRA, uma das meninas, cuja identidade não foi revelada, seria estudante da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), em São Paulo. Em nota, a instituição afirmou que tal atitude não condiz com as orientações e que abriu uma sindicância para apurar o caso.
Nas redes sociais, o bate-papo informal das estudantes provocou grande revolta.
Mano, eu não to acreditando q eu li que uma aluna de odonto da FMU furou a gengiva de humano CRIANÇA pq ela não ficava quieta
— tay (@tayscvx) 5 мая 2016 г.
Esta pessoa pode receber o diploma? https://t.co/UaBlxmQ9lG
— Cursinho Mafalda (@CursinhoMafalda) 5 мая 2016 г.
Além da FMU, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) informou que também está está averiguando "a veracidade dos fatos e a identificação dos citados, em prol da ética, da proteção da população e da valorização da Odontologia".
"Os cursos de graduação em Odontologia, por meio de seus professores, buscam capacitar o acadêmico às práticas de prevenção, ao tratamento e à cura dos problemas relacionados à saúde bucal, em todas as áreas, inclusive a Odontopediatria", disse o CROSP em nota.
"Sendo certo que não há qualquer recomendação técnica no sentido de 'furar a gengiva do paciente', por exemplo, para estabelecer um vínculo de respeito, confiança e colaboração, o CROSP repudia toda e qualquer conduta que visa estigmatizar os procedimentos odontológicos e a figura do cirurgião-dentista como um profissional que provoca dor ou que se relaciona com seus pacientes de forma desumana ou antiética".