“A julgar pela natureza dos danos vistos em fotos e vídeos, [o campo de refugiados em Idlib] foi atacado, intencionalmente ou por engano, por lançadores de foguetes múltiplos, usadas frequentemente por terroristas da Frente al-Nusra”, disse o militar.
Segundo ele, as forças russas não estavam realizando ações militares nesta província, que fica perto da fronteira turca, e, além disso, os fotos mostram que “não há crateras que a munição de aviões deixa ou algum outro traço de ataque aéreo”.
“Já analisamos atentamente a informação da área de controle dos voos nesta região em 4 e 5 de maio de 2016. Não houve voos russos ou qualquer outros sobre Sarmada”.
Na quinta (5) o campo de refugiados na província de Idlib, perto da fronteira turca, foi atacado do céu. 28 pessoas, incluindo crianças e mulheres, foram mortas.
Igor Konashenkov disse que a mídia ocidental citou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH na sigla portuguesa) baseado no Reino Unido, mas o site do OSDH não possui tal informação. A declaração sobre o ataque aéreo contra o campo foi postada só na página do OSDH no Facebook sem mencionar a data do ataque.
Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, também disse na quinta que nem os aviões americanos nem da aliança tinham voado nesta área na hora do ataque.