Aproximação da OTAN à Rússia agrava cooperação, diz professor

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Stephen Cohen, cientista político americano especializado em assuntos da Rússia, lamentou que durante as últimas duas semanas a administração de Obama tenha enfraquecendo a cooperação com Moscou em três fronteiras da guerra fria.

Além das acusações da campanha russa na Síria e da confrontação sobre a Ucrânia, a OTAN, chefiada pelos EUA, está se aproximando às fronteiras russas, agravando a cooperação, afirma Stephen Cohen.

Ele destaque que a OTAN e os EUA estão aumentando precipitadamente as suas forças na terra, água e céu, perto das fronteiras russas. Neste caso, a reação de Moscou não é de surpreender, quando tinha de enviar aviões para inspecionar um navio militar americano, deslocado perto da base naval russa em Kaliningrado.

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Washington e Bruxelas, aumentado consideravelmente a sua presença na Europa Oriental, condenam a Rússia por “provocações contra a OTAN”, mas nem por isso a aliança deixa de ser a provocadora, escreve o professor.

“Tais ações da OTAN podem fazer o povo russo lembrar a invasão da Alemanha nazista em 1941, última vez quando as forças inimigas se mobilizaram perto da fronteira”, sublinhou Cohen.

O professor duvida se os EUA e a OTAN se deslocam intencionalmente a uma guerra com a Rússia, e se as ações deles são conscientes ou eles agem como se estivessem com sono.

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