É a 13ª vez que ativistas se reúnem em defesa da descriminalização da droga para uso terapêutico e recreacional e fazem uma caminhada em direção à Praia do Arpoador, na zona sul da cidade. Mais de mil pessoas participaram.
O tema desta edição foi “a proibição mata todo dia”, em referência às vítimas de confrontos com a polícia, por causa da atual política de repressão. Nas contas da Campanha da Proibição Nasce o Tráfico, 230 mil pessoas morreram na guerra às drogas entre 2009 e 2013.
Apesar de vendida e consumida em toda a cidade, a maconha é repreendida com caráter classista e racista, opina o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, André Barros, um dos organizadores. “A repressão só acontece onde moram os negros e pobres”, denunciou. “Nossa luta não é pela legalização, é contra essa guerra.”