O ato foi provocado pela entrada na aeronave de dois deputados federais –Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA) e Tia Eron (PRB-BA) – que votaram a favor do afastamento de Dilma no plenário da Câmara, em 17 de abril.
As mulheres reagiram à presença dos parlamentares com gritos e palavras de ordem “contra o golpe”, antes da decolagem e após a aterrissagem. Não houve agressão física.
O grupo, que entre os dias 10 e 13 de maio participa da 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, em Brasília, foi abordadas ainda dentro da aeronave, sob a acusação de terem colocado em risco a segurança da voo.
Todas foram detidas e conduzidos à sala da Polícia Federal dentro do aeroporto, onde tiveram que apresentar documentos e prestar depoimentos, sendo liberadas em seguida. As deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Moema Gramacho (PT-BA) e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foram até o aeroporto para prestar apoio às detidas.
As mulheres denunciaram a ação indevida da polícia e da tripulação do voo, que acionou a PF logo após a aterrissagem. Elas explicaram que apenas manifestaram sua posição políticas, sem atrapalhar o voo ou apresentar qualquer perigo à aeronave ou aos passageiros.