Ernesto Samper declarou que o ocorrido "compromete a governabilidade democrática da região em um caminho perigoso".
"O que aconteceu no Brasil é que uma maioria política mudou o que a maioria dos cidadãos expressou, por eles mesmos, em claro favor de Rousseff", disse Samper, se referindo ao processo de reeleição de Dilma Rousseff em 2014.
Samper classificou o impeachment de "ruptura da ordem democrática". O fato, segundo ele, poderia levar à suspenção do Brasil do bloco econômico. Samper aproveitou para criticar a condução do processo na Câmara dos Deputados, pois o direito à defesa da presidenta foi ignorado.
"Nesta nova fase, pedimos que o direito de defesa da presidenta Rousseff seja garantido", disse Ernesto Samper.