Cayres diz que o pronto reconhecimento do novo governo pelos Estados Unidos comprova a ilegalidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, "contra a qual não se provou nada".
"Os EUA, que adotam sanções baseadas em acusações infundadas contra países como Rússia, Paraguai e Honduras, deveria aplicá-las agora contra o Brasil", diz o dirigente, que acusa o programa de desenvolvimento econômico do PMDB, intitulado "Ponte para o Futuro", de ser uma ponte para o passado por prever a retirada de conquistas e direitos dos trabalhadores nos últimos anos.
O dirigente da CUT diz que, além da maior mobilização junto a movimentos populares como a Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo, a CUT vai promover também uma resistência jurídica face ao quadro de insegurança jurídica existente hoje no país. A estratégia, segundo ele, prevê deúncias no campo internacional e contato com importantes organizações mundiais de trabalhadores, como a IndustriALL Global Union, organização que conta com 50 milhões de trabalhadores filiados em 140 países nos ramos de metalurgia, química e têxtil.