O posicionamento da OAB foi anunciado neste domingo (15), pelo presidente da entidade, Claudio Lamachia.
“Quem é investigado pela Operação Lava Jato não pode ser ministro de Estado, sob o risco de ameaçar a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos. Faço o alerta de que a nomeação de investigados contraria os anseios da sociedade e não deveria ser feita” – disse Lamachia em nota.
Nas suas palavras, a OAB “cobrará que, diferentemente do anunciado, o novo ministério não seja composto por pessoas sobre as quais pesem dúvidas”.
A equipe de Michel Temer inclui três ministros citados na Lava Jato: Henrique Eduardo Alves (Turismo), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Romero Jucá (Planejamento), sendo este último o único investigado na operação.
Lamachia frisou ainda a necessidade de o novo governo “ser um exemplo ético para poder atender aos anseios da sociedade e validar sua legitimidade”, já que o mesmo chegou ao poder pela via constitucional, e não pela via eleitoral, como deveria ser.