Os terroristas dispararam contra vários bairros da cidade com os assim chamados foguetes “Inferno” (Jhannam ou جهنم, em árabe) de produção local. Na sequência do ataque, morreram cinco pessoas e mais 22 ficaram feridas. Todas as vítimas são civis e entre elas há mulheres e crianças.



As outras imagens mostram uma picape transportando ao hospital Ar-Rashid feridos que não conseguem se mover. Eles são colocados em macas e levados ao edifício do hospital.
O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando um jihadista de tendência salafita, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad. Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a se fortalecer até se transformar, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque.
A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.