Dos 216 membros do Majlis, 181 votaram a favor do projeto. O texto do documento diz que os EUA realizaram várias ações para adquirir ativos iranianos congelados que estavam fora do país, bem como tentativas de confiscá-los através vereditos judiciais.
Hossein Sheikholeslam, o conselheiro do presidente do Majlis para assuntos internacionais, contou à Sputnik outros pormenores do processo judicial contra os EUA.
“As ações dos EUA nesta questão contradizem todos os normas do direito internacional. <…> As ações dos EUA são ilegais, mas bem pensadas. <…> Eles forçaram os tribunais a tomar uma decisão sobre o caso, que não tem nada a ver com o Irã”, disse.
É geralmente sabido (e o entrevistado mais uma vez sublinhou) que a questão teve lugar no tempo da invasão israelita do Líbano, quando as tropas norte-americanas estavam do lado de Israel.
“As forças de resistência libanesas se opunham aos invasores e seus aliados. Assim, o Irã não teve nada a ver com o que aconteceu. Esta questão foi entregue aos tribunais pelo Congresso dos EUA, para deste modo a transformar de uma questão política em judicial. Exatamente por via desta pressão, os EUA querem ficar com bens do Irã, congelando ativos financeiros. Nós, claramente, somos contra tais ações e não podemos ficar calados”, disse.
“Desde o golpe de 1953, organizado pelos serviços secretos americanos, foram realizadas torturas e assassinatos de cidadãos iranianos inocentes”, sublinhou.
Os membros do Parlamento iraniano opinam que “a participação dos EUA no golpe de 1953, o apoio a Saddam Hussein, <…> ao regime da Arábia Saudita e a terroristas, que levaram as vidas de 17 mil pessoas, é a prova clara de que os EUA apoiam o terrorismo, o que, na maioria de casos, infelizmente, passou despercebido”, informou a ISNA.