Todas as filiais já desenvolvem atividades em suas regiões. O treinamento visa a compartilhar experiências positivas e a metodologia desenvolvida pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).
O encontro foi aberto pela presidente da CVB, Rosely Sampaio, e pelo diretor regional da FICV para as Américas e Caribe. Walter Cotte, aproveitando a proximidade das Olimpíadas, salientou que todos vão ser preparados para participar de “uma maratona dos jogos humanitários”. Rosely Sampaio destacou que será mais uma oportunidade de “demostrar a unidade” da instituição de ajuda humanitária, presente no país há 107 anos.
Com o crescimento das doenças que têm o mosquito como vetor, a FICV lançou, no fim do ano passado, um apelo de emergência para arrecadar 2,4 milhões de francos suíços (US$ 2,3 milhões), e apoiar a resposta à epidemia do vírus Zika nas Américas. Para que a atuação se torne mais efetiva, a CVB está criando uma coordenação nacional, em sua sede no Rio de Janeiro, que será responsável por padronizar os procedimentos de todas as filiais.
Os cerca de 40 representantes das filiais serão treinados para repassar em suas cidades os procedimentos e conhecimentos adquiridos. A ideia principal é criar uma rede de combate aos focos dos mosquitos, com o repasse de informação e métodos em comunidades, escolas e em quaisquer grupos que possam atuar com este foco.
Diretor nacional de programas nacionais da CVB, Oscar Zuluaga destacou que, mais importante do que iniciar um trabalho em uma comunidade pouco assistida, é prolongar esta atuação.
“Não basta um voluntário nosso ir a um local apenas uma vez, em um dia de campanha. É necessário que ele vá várias, para identificar se as informações e cuidados estão sendo aplicados. Temos que fazer essa diferença”.
Os participantes do encontro também vão receber vasto material de apoio criado pelo Órgão Central da Cruz Vermelha Brasileira com apoio da federação.