Ele lembrou que atualmente a missão da OSCE na Ucrânia conta com 700 observadores, dos quais 530 atuam no leste do país.
“Planejamos contratar mais 100 pessoas. No total, teremos 800 pessoas” – disse Zannier em entrevista coletiva na ONU.
O secretário-geral destacou ainda o problema da falta de acesso a certas regiões do país.
“Podemos enviar mais observadores para a linha de contato, mas são cerca de 500 quilômetros. Existem regiões onde acontecem confrontos intensos. Devemos manter distância delas, já que não queremos arriscar a vida dos observadores” – disse Zannier.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para apagar os focos de insatisfação com a mudança violenta de poder no país, ocorrida em fevereiro do mesmo ano.
As hostilidades deixaram mais de nove mil mortos e 21 mil feridos, segundo números da ONU.
Atualmente, está em vigor na região um cessar-fogo acordado pelo Grupo de Contato Trilateral (Rússia, Ucrânia e OSCE) com o objetivo de solucionar a crise, mas os dois lados do conflito denunciam violações regularmente.