Em sua passagem pelo tapete vermelho, a atriz Sônia Braga e seus colegas ergueram cartazes chamando a atenção para a grave violação que estaria acontecendo no Brasil com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos e afastada na última semana após a abertura de um processo de impeachment apoiado pelo seu vice, o presidente interino Michel Temer.
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— Festival de Cannes (@Festival_Cannes) 17 de maio de 2016
O longa do diretor Kleber Mendonça Filho, aclamado pela crítica após o seu trabalho em "O som ao redor", narra a história da escritora aposentada Clara (Sônia Braga), que, viúva e mãe de mãe de três filhos, se vê tendo que lidar com as tentativas de empresários que desejam construir um novo empreendimento no prédio onde mora, o Aquarius, na cidade de Recife. O filme é o único latino-americano entre os 20 títulos que concorrem à principal premiação do festival francês. A única vez em que o Brasil conquistou a Palma de Ouro em Cannes foi em 1962, com "O pagador de promessas", de Anselmo Duarte.