Falando à Sputnik Brasil sobre seu novo trabalho, publicado pela Editora Multifoco, do Rio de Janeiro, João Cláudio Pitillo explica que “o livro é uma coletânea de 15 artigos coordenados por mim, pelos professores de História Francisco Carlos Teixeira da Silva e Roberto Santana e pelo pesquisador Paulo Gomes Neto. Todos nós assinamos artigos e temos ainda a colaboração de outros renomados historiadores e pesquisadores, como Fernando Rodrigues, Celso Thompson, Antônio Cícero, Ricardo Figueiredo, Renata Schittino, Rogério de Carvalho, Fábio Secioso, Marina Magalhães, Rodrigo Farias, Vinicius Ramos, Ricardo Quiroga e Luiz Eduardo Mergulhão. Este trabalho é o resultado de um grande seminário que realizamos na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em 2015, alusivo aos 70 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista, derrotando Adolf Hitler e pondo fim à Segunda Guerra Mundial.”
Segundo Pitillo, que é pesquisador do Núcleo das Américas da UERJ e professor de História em diversas instituições de ensino do Rio de Janeiro, um princípio básico norteou os autores dos 15 artigos do livro:
13 de maio 2016, 19:11
“Nosso objetivo é restabelecer a verdade dos fatos sobre a responsabilidade real pelo término da Segunda Guerra Mundial. O responsável é, sem qualquer dúvida, a União Soviética de então, hoje sucedida pela Rússia. Só que os muitos anos de Guerra Fria escamotearam a verdade, escondendo do grande público este fato incontestável. Por isso, consideramos este livro como uma quebra de paradigma na historiografia brasileira sobre a Segunda Guerra Mundial. Nossa ideia foi transitar pela maior tragédia do século XX, focalizando a vitória da União Soviética, a ascensão e a derrota de Hitler e da Alemanha nazista, o envolvimento de países como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, entre outros, e, como não poderia deixar de ser, a participação do Brasil.”
João Cláudio Pitillo é também autor de outro livro sobre o conflito. O título da publicação é “Aço Vermelho, os Segredos da Vitória Soviética na Segunda Guerra Mundial”.
