Foram registrados os primeiros casos de violência durante os protestos de movimentos sindicalistas em Paris contra a reforma trabalhista tramitada no parlamento francês.
Aprovado pela câmara baixa do parlamento francês em primeira leitura, ocorrida em 12 de maio, o projeto impopular da reforma trabalhista do país levou ativistas de movimentos sindicais às ruas de Paris para manifestações contra a iniciativa.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo para disseminar os manifestantes, que, em resposta, lançaram garrafas de cockteis Molotov e objetos de metal em direção aos agentes de segurança pública.
O projeto da reforma trabalhista foi veementemente criticado, pois sendo implementada, permitirá às empresas despedir trabalhadores de maneira mais fácil, assim como cortar pagamentos de horas extra.
As cidades francesas viraram palcos de fortes protestos sociais contra o pacote de reformas trabalhistas desde final deste março, com participação de ativistas, em maioria, jovens que são contra a alteração da legislação trabalhista do país. Esta pode levar a aumento do horário de trabalho, entre outras medidas impopulares.
As postagens das manifestações de hoje nas redes sociais têm o hashtag #manif17mai.