"[Yanukovich] não mudou a sua cidadania e continua sendo um cidadão ucraniano, ele não obteve a cidadania russa", disse Vitaly Serdyuk, advogado do ex-presidente, durante uma conferência de imprensa em Kiev.
O advogado adicionou que Viktor Yanukovich não irá à Ucrânia para participar do processo judiciário por causa da falta da segurança.
Em fevereiro de 2014 o governo de Yanukovich foi derrubado em resultado de um golpe de Estado e fugiu do país. No início de 2015 o Ministério Público da Ucrânia iniciou o processo judiciário contra o ex-presidente e pediu à Rússia para o extraditar. No site da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) apareceu o seu nome como procurado. No entanto, os dados foram removidos desta rubrica em julho de 2015.
“Ele [Yanukovich] tem a possibilidade de voltar de acordo com o seu desejo. Ele tem tal desejo mas hoje ele não pode voltar à Ucrânia”, afirmou Vitaly Serdyuk, adicionando que não há base jurídica para a extradição oficial, já que o ex-presidente não é procurado pela Interpol.