Pentágono alerta para risco de confronto acidental entre Rússia e EUA

© REUTERS / Corpo de Fuzileiros dos EUA/Cpl. Darien J. BjorndaNavios militares dos EUA, USS Bonhomme Richard (primeiro de baixo), e USS Boxer (segundo de cima), participam de exercícios navais com grupo de pronta-resposta da Unidade Anfíbia da Coreia do Sul, em Ssang Yong, 8 de março de 2016
Navios militares dos EUA, USS Bonhomme Richard (primeiro de baixo), e USS Boxer (segundo de cima),  participam de exercícios navais com grupo de pronta-resposta da Unidade Anfíbia da Coreia do Sul, em Ssang Yong, 8 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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O vice-chefe do Pentágono, Bob Wark, declarou que as “perigosas manobras” da aviação russa junto a navios e aeronaves dos EUA podem resultar em “confrontações acidentais” envolvendo os dois países.

“Sabemos que pode acontecer um pequeno incidente, com troca mútua de acusações, e que poderá levar a uma confrontação acidental, que ninguém deseja” – disse Wark durante uma conferência de defesa americano-norueguêsa em Washington.

Ele destacou ainda que os EUA já haviam registrado, em outras ocasiões, “manobras inseguras e pouco profissionais de aviões russos sobre navios americanos”. 

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Os EUA têm acusado a Rússia de permitir que seus caças realizem aproximações perigosas de aviões ou navios americanos. O mais recente incidente do gênero ocorreu em 13 de abril, quando Washington alertou um caça russo Su-24 de ter sobrevoado o destróier Donald Cook no mar Báltico. O Pentágono classificou a manobra como uma "simulação de ataque".

O Secretário de Estado dos EUA John Kerry destacou que, na ocasião, de acordo com os protocolos, o destróier americano poderia muito bem ter aberto fogo contra o bombardeiro russo, dado o caráter de sua aproximação “perigosa” e “provocativa”.

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Respondendo às acusações de Washington, o porta-voz oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, declarou que os pilotos russos respeitaram todas as exigências internacionais de segurança durante a realização de suas manobras. Além disso, ele destacou que no momento do incidente no mar Báltico, o navio dos EUA se encontrava a meros 70 km da fronteira da Rússia.

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