“Sabemos que pode acontecer um pequeno incidente, com troca mútua de acusações, e que poderá levar a uma confrontação acidental, que ninguém deseja” – disse Wark durante uma conferência de defesa americano-norueguêsa em Washington.
Ele destacou ainda que os EUA já haviam registrado, em outras ocasiões, “manobras inseguras e pouco profissionais de aviões russos sobre navios americanos”.
Os EUA têm acusado a Rússia de permitir que seus caças realizem aproximações perigosas de aviões ou navios americanos. O mais recente incidente do gênero ocorreu em 13 de abril, quando Washington alertou um caça russo Su-24 de ter sobrevoado o destróier Donald Cook no mar Báltico. O Pentágono classificou a manobra como uma "simulação de ataque".
O Secretário de Estado dos EUA John Kerry destacou que, na ocasião, de acordo com os protocolos, o destróier americano poderia muito bem ter aberto fogo contra o bombardeiro russo, dado o caráter de sua aproximação “perigosa” e “provocativa”.
Respondendo às acusações de Washington, o porta-voz oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, declarou que os pilotos russos respeitaram todas as exigências internacionais de segurança durante a realização de suas manobras. Além disso, ele destacou que no momento do incidente no mar Báltico, o navio dos EUA se encontrava a meros 70 km da fronteira da Rússia.