“Nós sempre apreciamos fortemente a política da não adesão militar da Finlândia e da Suécia, que deu e continua lhes dados vantagens óbvias do ponto de vista de garantia da própria segurança” – disse Grushko respondendo a perguntas de jornalistas russos em Bruxelas, ao fim de uma reunião de dois dias dos chefes das diplomacias dos países-membros da OTAN.
Durante o segundo dia deste encontro, a aliança do Norte debateu o assunto da cooperação com a União Europeia, mediante a participação do alto representante da UE para assuntos estrangeiros Federica Mogherini e os chanceleres da Finlândia e da Suécia.
“Atualmente, a arquitetura de interação entre países e organizações internacionais permite, mediante a vontade política, escolher diversas formas de cooperação na luta contra novas ameaças e provocações. Consideramos que essa política de não adesão, de não participação em alianças militares foi no decorrer de muitos anos uma garantia de segurança e estabilidade [para Finlândia e Suécia], e temos a certeza de que a sua demanda continua em alta” – disse Grushko.