#Syria city of Jableh in #Latakia targeted by militant rockets this morning. pic.twitter.com/ZoGfVVc3wt
— Aldin Abazović (@Ald_Aba) 23 мая 2016 г.
Uma série de explosões ocorreu perto da estação de ônibus na cidade de Jableh na província síria de Latakia, vitimando vários civis. A notícia foi divulgada por telefone por um dos funcionários da estação.
“Três explosões consecutivas atingiram a estação de ônibus na cidade de Jableh. Várias pessoas foram mortas e outras feridas. Provavelmente foi um homem-bomba”, disse o interlocutor.
De acordo com a fonte, uma das explosões ocorreu na frente da estação de ônibus e da companhia energética estatal, outra teve lugar na entrada da cidade.
Logo depois da ataque suicida em Jableh, outra série de explosões ocorreu na cidade de Tartus, no litoral ocidental do país, informa a agência de notícias SANA.
Series of explosions struck #Assad core loyalist coastal areas reportedly 4 in Jablah and 3 in Tartus. pic.twitter.com/dQDJCxce6Y
— Stork (@NorthernStork) 23 мая 2016 г.
De acordo com as informações obtidas pela agência, um carro-bomba explodiu em um dos bairros residenciais da cidade, seguido por outras duas explosões de homens-bomba.
Uma quarta explosão em Jableh acaba de atingir a unidade de ambulâncias do hospital público, atacada por um terrorista, reportam as milícias da cidade.
“Provavelmente o suicida conseguiu entrar na unidade de ambulâncias fingindo-se assistente voluntário para ajudar os feridos nas três explosões anteriores”, indicou a fonte.
De acordo com a Reuters, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH na sigla portuguesa) divulgou que o número de mortos nos atentados de hoje subiu para 100.
"Os dados que dispomos indicam que mais de 100 pessoas morreram em resultado de sete explosões. Vários feridos foram enviados aos hospitais das cidades de Jableh e Tartus", confirmam os órgãos de segurança.
Em 26 de abril o representante permanente da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, Vitaly Churkin, informou que a Rússia pediu que os grupos Ahrar al-Sham e Jaish al-Islam, vinculados ao Daesh e Al-Quaeda, fossem reconhecidos como terroristas. Ambos estão proibidos na Rússia. Entretanto, a iniciativa da Rússia não foi apoiada pelos EUA, a Grã-Bretanha e a França, também membros permanentes do órgão superior da ONU.