De acordo com a reportagem, Soros destinava fundos a grupos opositores aos governos comunistas da época, entre eles, grupos "pró-democracia" como o da Carta 77, primeiro núcleo de resistência organizada contra o governo da Tchecoslováquia no final de 1980.
Segundo o jornalista, a terça parte dos fundos da Fundação Carta 77 vinham de Soros, bem como de outras entidades ligadas à Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana, como a Fundação Nacional para a Democracia dos EUA (NED).
"Os fundos foram destinados a fortalecer a Carta 77 e seus líderes, além de financiar atos terroristas na Tchecoslováquia", diz Madsen.
De acordo com o documento da CIA citado pelo artigo, "grupos extremistas financiados por Soros e pela NED realizaram um ataque terrorista contra a sede do Partido Comunista da Tchecoslováquia em Ceske Budejovice, e tentaram outros ataques contra escritórios do partido em outras cidades", relata o jornalista.
Segundo ele, a CIA considerou que o ataque foi levado a cabo com o objetivo de mobilizar a população tchecoslovaca, "geralmente apática".
Atualmente, Soros, que financiou "atos terroristas de bandeira falsa, é um dos principais contribuintes para a campanha de Hillary Clinton", conclui Madsen.